Chegam as férias, feriados ou fins de semana e a família toda está pronta para viajar. É muito comum a casa ficar vazia nesse período e não ter ninguém para tomar conta dos animais de estimação.
A solução, para não deixá-los sozinhos, é dar um jeito para levá-los junto. Para isso, são necessários alguns cuidados que garantam tanto a segurança do pet quanto a da família, principalmente na maneira de transportá-los.
Caixa de transporte
Em caso de acidente de trânsito, um animal de 5 quilos pode ser arremessado com a força de 50 quilos. Além dos riscos de saúde, transportar os animais soltos no carro pode resultar em multa e até acarretar em apreensão do veículo.
Para garantir uma viagem segura, o motorista precisa estar concentrado no trajeto e sem a preocupação de onde e de como está o pet. Portanto, veterinários recomendam que os passeios sejam feitos com o cão ou gato devidamente acomodados, de forma que fiquem protegidos no caso de uma colisão.
Muitos resistem em usar caixas de transporte, pela sensação de confinamento que ela pode causar. Mas ela é bem segura e fácil de ser encontrada. Procure uma caixa que tenha aberturas e seja bem ventilada, para que o seu animal de estimação tenha um pouco de conforto. Por mais que só a caixa já pareça segura o suficiente, é necessário mantê-la fixa ao assento do carro.
Gatos vs. cachorros
Os gatos costumam gostar desse jeito de serem transportados e entram na caixa sem grandes problemas, pois é um ambiente confortável e isolado. Já no caso dos cães, a situação é um pouco mais complicada, pois alguns nem entram nesse formato e os que entram ficam irritados, mostrando que não gostam do local, devido à sensação de prisão.
Tamanho da caixa
Às vezes, o espaço pode aparentar ser grande o suficiente para que caiba o cachorro ou gato, mas lembre-se que é fundamental ter certeza disso. Quando for comprá-la, leve o pet junto para medir a caixa.
O espaço ideal não é menor nem maior, mas o suficiente para o conforto. Se a caixa for muito grande, ela perde a função de segurança, pois o espaço sobrando permite que, em situação de acidente, o pet bata nas laterais, podendo se ferir.
Bolsas e cadeirinhas
Geralmente, as bolsas e cadeirinhas para transporte no carro são feitas de lona com outros tecidos e, por isso, são confortáveis e também apresentam segurança.
A maioria das bolsas e cadeirinhas possui cintos internos e devem ser anexadas ao banco. Esse método é adequado para animais de pequeno porte, que não pesam mais do que 10 quilos.
Cintos de segurança
Os cintos de segurança são indicados para cães. Nele, o cão fica sentado no banco traseiro bem como qualquer outro passageiro humano. É bem fácil de usar, versátil e atende a todos os portes de animais, sendo a preferida para os pets maiores.
Além de ser adaptável aos diferentes tipos de veículos, é ergonômica e segura. Costuma ter preço acessível e funciona como um peitoral que é prendido no mesmo local do cinto de segurança.
Paradas programadas
Além dos métodos para transporte o ideal é que sejam feitas paradas a cada duas ou três horas, no máximo, quando o percurso for longo.
Durante esses descansos, encontre um local adequado para que seu pet faça as necessidades e tome um pouco de água. Mantenha-o preso a uma coleira e também recolha a sujeira que ele fizer.
Alimentação
Não alimente o seu animal de estimação nas três horas anteriores a saída, evitando que ele fique enjoado, mesmo que ele esteja habituado a viagens e não costume ter náuseas nem vômito. Reduza, também, a quantidade de comida oferecida para não aumentar a defecação. Quando chegarem ao destino final, lembre-se de que ele precisa ganhar mais ração e finalizar a refeição.
Se o animalzinho for muito agitado ou mesmo com os cuidados ele passa mal, existem remédios para garantir um trajeto tranquilo, mas, para isso, consulte o veterinário. Cada pet tem características únicas de saúde, então o ideal é que o medicamento seja prescrito especialmente para cada um.
Espécies diferentes
Os animais mais transportados são gatos e cachorros. Mas, se você possui outra espécie, os cuidados na hora de sair de carro também são muito importantes. Roedores como porquinho-da-índia, hamster e as aves apresentam características ainda mais sensíveis a ambientes diferentes e estranhos.
Então, além de propiciar as condições de segurança, transportando-os nas próprias gaiolas, lembre-se de manter o local ventilado com temperatura e umidade controlados. É fundamental forrar bem para que eles possam fazer as necessidades, que no caso desses animais, geralmente, são mais difíceis de controlar. Abasteça-os, também, com água e alimento.
Cuide para que não fique nenhum objeto solto dentro da gaiola, pois o movimento do carro pode fazer com que ele se machuque.
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